Secretário Nacional das Políticas Penais afirma que ação não configura o instituto da intervenção federal
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Os secretários, além do diretor do Sistema Penitenciário Federal, Cristiano Torquato, estiveram reunidos com a governadora Fátima Bezerra para explicar a atuação da Força de Cooperação. Eles reforçaram que a ação não configura o instituto da intervenção federal.
Helton Edi explicou que a solicitação de reforço foi prontamente atendida pelo Governo Federal através do Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. “Nesse momento excepcional, quanto mais ajuda, melhor. De forma objetiva, a força não vai ajudar só na segurança. Será empregada para que as assistências possam ocorrer”.
No CIGOSPEN, a Polícia Penal monitora mais de 1.400 câmeras de alta tecnologia instaladas nas unidades prisionais do Estado. Apesar dos atos de violência em várias cidades potiguares, não foram registradas ocorrências nas cadeias e penitenciárias do Estado. Desde terça-feira (14), a SEAP determinou a suspensão das visitas sociais de familiares e o atendimento de advogados, isolando os estabelecimentos prisionais.
O secretário Rafael Velasco revelou que, além dos policiais penais, agentes da ouvidoria também foram escalados para ajudar na força de cooperação. “Nosso trabalho é uma cooperação do Estado e da União, para haver tranquilidade na execução das atividades rotineiras das unidades prisionais. Nesse momento delicado, a cooperação vem para que possa continuar havendo todas as políticas de atendimento e de humanização no sistema penitenciário. Viemos aqui também para alinhar políticas nacionais com o Governo do Estado. Haverá políticas de ensino, de trabalho, de ressocialização e ações que vão facilitar a fiscalização das atividades nas unidades prisionais. Por exemplo, a implementação de aplicativos que facilitam a fiscalização e o controle da alimentação que é servida aos presos”, disse.
O RN, segundo Rafael Velasco, se candidatou e será a unidade piloto para um programa de câmeras corporais nos policiais penais durante o expediente de trabalho. “São avanços para melhor realização da execução penal”, garantiu.
A chegada do efetivo extra já reforça as principais unidades do Estado. Pela manhã, a Força de Cooperação Penitenciária, formada por policiais penais de vários estados da Federação, já realizaram patrulhamento e barreiras conjuntas com o Grupo de Operações Especiais da SEAP (GOE), no entorno e interior do Complexo Penitenciário de Alcaçuz, em Nísia Floresta.
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