Godeiro Linhares sugere nominata estratégica para deputado federal pelo PL em 2026 e aponta nomes com alto potencial de votos no RN

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O especialista em gestão pública e articulador político Godeiro Linhares apresentou uma análise técnica e estratégica para as eleições de 2026, sugerindo a formação de uma nominata forte e competitiva de candidatos a deputado federal pelo Partido Liberal (PL) no Rio Grande do Norte. Com base em sua experiência na coordenação eleitoral e nos resultados dos pleitos anteriores, Godeiro propõe nomes com potencial real de votos, com foco em maximizar a soma de votos partidários e reduzir o desempenho das legendas concorrentes.

Entre os nomes sugeridos estão: General Girão, Robinson Faria, Sargento Gonçalves, Salatiel de Souza, Beto Rosado, Juninho Alves,  Carla Dickson, Roberta Lacerda e Jussara Sales. A composição foi pensada a partir de critérios como capilaridade, visibilidade pública, experiência política e, principalmente, capacidade de atrair votos em diferentes regiões e segmentos do eleitorado.

“Essa é uma construção estratégica. A eleição proporcional exige cálculo, inteligência e visão de conjunto. Não se trata apenas de nomes populares, mas de montar uma chapa que some o maior número de votos possível para o partido. Mais do que eleger nossos representantes, precisamos tirar votos das chapas adversárias, para que não atinjam o coeficiente eleitoral. Esse foi o cenário de 2022: partidos como MDB, PP e Solidariedade tiveram candidatos bem votados — como Garibaldi Filho (92 mil votos), Beto Rosado (83 mil votos) e Kelps Lima ( 79 mil votos) — que receberam mais votos do que nomes eleitos como General Girão (76 mil votos) e Sargento Gonçalves (56 mil votos). Mas como seus partidos não atingiram o coeficiente mínimo, ficaram de fora”, explicou Godeiro.

Em 2022, Godeiro coordenou e fez história na formação da nominata estadual do PL e colheu o maior resultado da história do PL no RN: foram eleitos quatro deputados estaduais, sendo eles Wendell Lagartixa, Coronel Azevedo, Teresinha Maia e Neilton Diógenes. O quinto nome, Tenente Cleveland, não foi eleito por não atingir os 10% dos votos exigidos pela legislação, o que reforça a importância do planejamento proporcional na montagem da chapa.

Para 2026, a estratégia precisa ser ainda mais precisa. “O jogo agora é matemático. Não basta popularidade. É preciso equilíbrio, visão coletiva e foco na soma final dos votos do partido. Quanto mais votos o PL tiver, mais cadeiras conquista — e quanto mais votos tirarmos de outras chapas, menor a chance delas alcançarem o coeficiente necessário”, finalizou Godeiro.

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