Por GODEIRO LINHARES
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Imagem: Reprodução |
Mas será que esse namoro político vai, enfim, começar? A união entre o maior líder da direita no Brasil e um dos nomes mais técnicos e articulados do Nordeste pode representar não apenas uma composição eleitoral, mas a consolidação de um novo pacto federativo – onde o Nordeste deixa de ser apenas cenário e se torna protagonista.
A filosofia do encontro que transforma
Como dizia Aristóteles, “a amizade é uma alma habitando dois corpos”. No plano político, a aliança entre Bolsonaro e um vice nordestino pode ser entendida como uma convergência de propósitos: um pacto entre quem deseja reconstruir o Brasil com base em valores, competência e enraizamento popular. Mais do que conveniência eleitoral, trata-se de afinidade de visão, de trajetória e de futuro. É o encontro de dois projetos que, juntos, podem desencadear a maior transformação política da história recente do país.
Rogério Marinho: o nome do Nordeste com força nacional
Entre os cotados, Marinho se destaca por sua trajetória sólida. Ex-ministro do Desenvolvimento Regional, foi o responsável por importantes obras de infraestrutura e políticas públicas que impactaram diretamente a vida dos brasileiros. Seu perfil técnico, capacidade de articulação e profundo conhecimento dos desafios da região fazem dele um nome que une competência e identidade.
Marinho é visto como uma ponte entre o Brasil profundo e o projeto nacional de retomada. Suas raízes potiguares e seu protagonismo no cenário político o tornam um símbolo da nova liderança nordestina – preparada, comprometida e conectada com as demandas reais do povo.
O Nordeste quer e merece protagonismo
Escolher um vice-presidente nordestino não é apenas gesto simbólico. É responder, de forma concreta, ao clamor por representatividade. O Nordeste representa mais de 27% da população brasileira, abriga uma rica diversidade cultural, econômica e social, e tem buscado voz ativa nas decisões centrais do país.
Colocar um nordestino na vice-presidência é garantir que temas como segurança hídrica, desenvolvimento regional, infraestrutura, educação e saúde sejam prioridades reais do próximo governo.
Será este o início do namoro que mudará o Brasil?
Ao afirmar que o “namoro está firme”, Bolsonaro dá um passo claro na direção de uma aliança com o Nordeste. E se esse namoro for selado com Rogério Marinho, a expectativa é que não seja apenas uma união de ocasião, mas sim a construção de um novo ciclo político onde o Brasil reconhece o valor de cada região e de cada brasileiro.
O altar está armado: o povo do Nordeste aguarda, e o Brasil observa. Será que dessa vez o namoro vira casamento? Tudo indica que sim. E se for com o Baixinho do Brasil, o Brasil pode ganhar não só um vice, mas um verdadeiro parceiro na missão de reconstruir a nação.
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