17 março 2025

O jogo político no RN: A direita está brincando com o futuro? - Por Godeiro Linhares

Imagem: Reprodução

A política do Rio Grande do Norte sempre foi marcada por incertezas, estratégias de última hora e articulações que, muitas vezes, parecem mais um jogo de tabuleiro do que um planejamento sólido para o futuro do estado. No entanto, o cenário atual da direita, centro-direita, centro e do chamado “campo conservador” expõe uma fragilidade preocupante: a falta de definição quanto ao apoio a um nome forte para as eleições de 2026, especialmente em relação ao senador Rogério Marinho.

Enquanto a esquerda já se organiza e fortalece suas bases, o outro lado parece estar brincando com o tempo e com as possibilidades. Rogério Marinho, que desponta como o principal nome da oposição no estado, não pode ser tratado com hesitação. Afinal, ele é, hoje, o único líder político potiguar com força nacional, trânsito livre em Brasília e experiência comprovada tanto no Congresso quanto no Executivo.

Outro erro grave da direita potiguar é se basear em pesquisas eleitorais feitas um ano antes da eleição como se fossem uma sentença definitiva sobre quem ganha ou perde. A história política do RN já mostrou que esses levantamentos são apenas um termômetro momentâneo e não garantem o desfecho do pleito. Temos exemplos recentes que comprovam isso:

• Paulinho Freire, em Natal, pontuava bem antes da eleição e confirmou a vitória.

• Vilma de Faria, quando disputou o governo do estado pela primeira vez em 2002, começou com baixa intenção de votos e poucos acreditavam em sua vitória. No entanto, ao longo da campanha, cresceu nas pesquisas, conquistou apoios estratégicos e venceu a eleição, derrotando Fernando Freire no primeiro turno. Sua capacidade de articulação e a insatisfação popular com a gestão da época foram determinantes para sua ascensão.

• Rosalba Ciarlini, em Mossoró, quando disputou a prefeitura pela primeira vez, também viveu uma virada que contrariou previsões iniciais.

O que realmente importa neste momento não é quem lidera as pesquisas, mas sim quem tem maior capacidade de agregar, construir alianças e alcançar mais eleitores ao longo da campanha. A política é dinâmica, e o processo eleitoral é um jogo de construção contínua. A direita precisa parar de se pautar em números prematuros e focar na consolidação de um nome que tenha força para crescer durante a eleição.

O tempo de brincar com a política acabou. Se a direita do RN quer ter chances reais de disputar e vencer em 2026, precisa tomar uma decisão agora. E essa decisão passa, inevitavelmente, pelo nome de Rogério Marinho.

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📌Lembre-se: higienize as mãos sempre que necessário com água e sabão ou álcool em gel

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