É uma doença em que o endométrio (camada que reveste o útero) cresce fora do útero, podendo atingir diversos órgãos como bexiga, intestino, ureter e ovários, causando dores na região. A ginecologista, Dra. Luiza Mizuno (CRM 9946 | RQE 3513), explica que a doença está associada a 50% dos casos de infertilidade. “Os maiores riscos da endometriose são infertilidade e dor pélvica crônica, que alteram a qualidade de vida da paciente, afetando o convívio com outras pessoas, podendo influenciar no desempenho do trabalho e causar impacto na fertilidade dessas mulheres. Uma publicação recente demonstrou que 92% das pacientes com endometriose sofrem com ansiedade e depressão também”, aponta a ginecologista.
As causas dessa enfermidade ainda não estão bem estabelecidas. “Os primeiros sintomas podem aparecer ainda na adolescência, mas muitas mulheres demoram anos para serem diagnosticadas. Por isso, é fundamental prestar atenção aos sinais”, comenta a doutora e acrescenta: “A paciente precisa se preocupar quando apresenta quadro de cólicas menstruais intensas, incapacitantes, dor para evacuar, dor para urinar, dificuldade para engravidar e/ou dor pélvica fora do período menstrual”.
Bloqueio hormonal com anticoncepcionais, cirurgia para remoção das lesões, dieta anti-inflamatória e mudanças no estilo de vida, atividade física e fisioterapia pélvica estão entre as opções de tratamento para a paciente. E, o exame ginecológico clínico, é o primeiro passo para o diagnóstico, que pode ser confirmado por exames laboratoriais e de imagem, e, em alguns casos, é necessário procedimento cirúrgico para confirmar a presença da doença. “Manter um acompanhamento ginecológico regular é essencial para o diagnóstico e tratamento da endometriose”, finaliza a Dra. Luiza Mizuno.
📌Lembre-se: higienize as mãos sempre que necessário com água e sabão ou álcool em gel
Nenhum comentário:
Postar um comentário