31 janeiro 2025

Perseguição de Allyson custou à CMM R$ 22 milhões, diz Lawrence

Ex-presidente da Câmara afirma que prefeito deu causa à crise financeira na Câmara e que quer ser sabatinado por vereadores sobre o caso

Imagem: Reprodução

O advogado Lawrence Amorim (PSDB), ex-presidente da Câmara Municipal de Mossoró, reagiu à entrevista coletiva de hoje (31) do presidente da Casa, Genilson Alves, que anunciou ter herdado da gestão de Lawrence uma dívida de R$ 5 milhões.

Em nota à imprensa, Lawrence afirma que, nos quatro anos da gestão dele, a Câmara amargou R$ 22 milhões a menos no orçamento.

Ele explica que, entre 2021 e 2023, o Tribunal de Contas (TCE) atestou que a gestão Allyson Bezerra deixou de repassar mais de R$ 14 milhões à Casa, descumprindo o duodécimo constitucional de 6% sobre a receita do Município.

“Para piorar, o Poder Executivo conseguiu obrigar, na Justiça, a Câmara devolver, somente em 2024, R$ 8 milhões, que a própria Prefeitura havia repassado no duodécimo. Além disso, negou o direito da Câmara de parcelar dívida e fez recorrentes e questionáveis retenções no duodécimo”, acrescentou.

Lawrence frisa que essa frustração de receitas é fruto de perseguição política e que o preço foi alto: custou R$ 22 milhões à Câmara.

“O prefeito intensificou esse boicote em 2024, ano eleitoral, desorganizando as finanças do Legislativo, ao ponto de impedir a Casa de honrar compromissos financeiros, apesar de tantas medidas que tomamos, como corte de mais de 60 cargos comissionados, suspensão de contratos e redução de custeio”, frisa.

O ex-presidente argumenta que, se o débito alegado é de R$ 5 milhões, a Câmara de Mossoró teria um saldo positivo de R$ 17 milhões, se a Prefeitura tivesse repassado o que de direito da Casa e não a tivesse obrigado a devolver, em único ano, os R$ 8 milhões que o próprio Executivo já havia repassado e feito retenções por ele consideradas abusivas no duodécimo da Casa.

Sabatina

“Sempre agi com transparência e diálogo. Continuo à disposição para tratar sobre esse ou qualquer outro assunto. Portanto, sugiro que a Câmara Municipal me convoque para tratar sobre esse ou qualquer outro assunto, inclusive, gostaria de ser sabatinado pelos vereadores e vereadoras”, desafia.

Nas redes sociais, Lawrence foi além: “Não sou frouxo para fugir de debates e muito menos uso outras pessoas para tirar o foco de graves problemas que atingem o povo de Mossoró, como o aumento abusivo do IPTU. Esse tipo de atitude de ‘usar terceiros’ para se esconder de problemas é coisa de narcisista e, isso, eu não sou”. 

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