É um número muito expressivo: 1 em cada 11 famílias já enfrentou esse tipo de crime. Na maioria dos casos, não procuraram polícia ou algum tipo de autoridade.
Há grande desproporção na resposta sobre assédio sexual conforme a idade dos entrevistados, com 17% das pessoas de 16 a 24 anos dizendo haver casos na família, contra 4% das com mais de 60 anos. Os jovens sabem mais sobre esses crimes porque são vítimas ou têm menos problema em admitir que eles existem.
No geral, 89% disseram não ter havido casos de assédio sexual online a crianças e adolescentes na família, e 2% responderam não saber.
O levantamento também incluiu a opinião dos entrevistados sobre a idade a partir da qual o acesso à internet deve ser livre, sem a supervisão de pessoas adultas. Houve empate, em 38%, entre os que consideram que deve ser de 10 a 14 anos (pré-adolescência) e os que dizem ser de 15 a 17 anos (adolescência).
Para 17%, a rede só deve ser liberada depois dos 18 anos. Segundo 3%, o acesso deve ser permitido já na infância (até 9 anos). E 4% disseram que crianças nunca devem acessar livremente a internet.
Na média geral, a idade apontada para o acesso à internet ser feito sem a supervisão de adultos foi de 14 anos.
O levantamento foi realizado presencialmente entre os dias 14 e 18 de outubro. A amostra total foi de 2.002 entrevistas (1.923 participantes disseram ter acesso à internet), tendo como público-alvo a população brasileira com 16 anos ou mais, incluindo regiões metropolitanas e cidades do interior de diferentes portes, em todas as regiões do país. A margem de erro é de 2 pontos (7 pontos, no caso da pergunta sobre apresentação de denúncia), para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.
📌Lembre-se: higienize as mãos sempre que necessário com água e sabão ou álcool em gel
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