Medvale

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24 setembro 2024

Setembro Amarelo: em ação de Zenaide, Congresso é iluminado em campanha de prevenção ao suicídio

Imagem: Reprodução

Em iniciativa político-institucional da senadora Zenaide Maia (PSD-RN), o palácio do Congresso Nacional recebeu este mês uma iluminação amarela em referência ao Setembro Amarelo, campanha anual de prevenção ao suicídio. No Brasil, a ação é coordenada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). O tema de 2024 é “Se precisar, peça ajuda!”. 

“A Organização Mundial de Saúde (OMS) informa que se suicidam mais de 700 mil pessoas por ano, sendo a grande maioria jovens entre 15 anos e 29 anos. O mundo já reduziu taxas de suicídio, mas ela cresce nas Américas, e o Brasil é um exemplo disso. Alguns dados mostram estatísticas de quase 40 suicídios por dia no nosso país. A gente tem que dar as mãos - a população, os Poderes Legislativo e Judiciário, os governos federal, estaduais e municipais - para evitar essa tragédia e oferecer tratamento e socorro às pessoas nessa situação extrema de dor e desespero. Podemos e devemos salvar vidas”, afirma a parlamentar.

A campanha de conscientização para prevenir o suicídio mobiliza poder público e sociedade civil desde 2013. O objetivo do Setembro Amarelo é reduzir o número de casos, combatendo tabus e oferecendo apoio a quem precisa de ajuda. Com alta taxa de casos, o Brasil conta com a lei 13.819/2019, que estabelece políticas públicas para prevenção, e com o Disque 188 do Centro de Valorização da Vida (CVV), que realiza mais de três milhões de atendimentos anuais.

“Antes da criação do Setembro Amarelo em 2003, o suicídio era tratado como um tabu, mas a Associação Brasileira de Psiquiatria e o Conselho Federal de Medicina chamaram a atenção para isso. Essa mobilização é para dar visibilidade, quebrar o tabu, porque as pessoas que têm pensamentos suicidas ou que têm tentativas de suicídio, devido à proibição social que se criou em falar do problema, começam a ser discriminadas. Elas ficam com o problema para si próprias, não pedem ajuda muitas vezes por medo do preconceito, e a crise interna ameaça provocar uma situação-limite”, assinala Zenaide. 

Procuradora Especial da Mulher no Senado e médica, a senadora reitera a necessidade de investimentos públicos em programas e políticas de promoção da saúde mental. Para ela, é de importância “fundamental” as famílias e amigos começarem a entender que as pessoas não tiram a própria vida “de uma hora pra outra”.

“Esse quadro é grave. A medicina e a psicologia podem e devem ser acionadas o quanto antes. Se uma pessoa já sofre ou começa a manifestar determinados transtornos, sofrimentos psíquicos e pensamentos de autodestruição, é preciso que saiba que podem ser evitados, controlados quando diagnosticados precocemente”, frisa a senadora.

📌Lembre-se: higienize as mãos sempre que necessário com água e sabão ou álcool em gel

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