18 setembro 2024

Pipa foi escolhida para exibição do filme “Bola Pro Alto!”, sendo a primeira exibição no Nordeste

Imagem: Reprodução

Na próxima sexta-feira (20), na Praia da Pipa, o filme “Bola Pro Alto!” documentário sobre a altinha, jogo livre, colaborativo e praiano nascido no Rio de Janeiro, com direção de Cecília Lang, faz sua primeira exibição no Nordeste. A exibição vai abrir o campeonato anual de altinha Pipalta, que em 2024 completa sua quinta edição e reunirá rodas de altinha de todo o Brasil, em Pipa, entre os dias 20 e 22 de setembro.  A exibição gratuita vai acontecer no Layback Park Pipa seguido de outras atrações.

Antes de falar sobre o documentário, vamos explicar que ‘Altinha’ é um jogo de equipe que se caracteriza por manter a bola no alto sem usar as mãos. É uma tradição nas praias do Brasil, mas também pode ser jogada em outros lugares, como em quadras escolares ou nas ruas.

  

Bola Pro Alto! que estreou em abril no Cinefoot – Festival de Cinema de Futebol ganhou o 2º Lugar do Prêmio de Melhor Longa Metragem no Festival Cinesporte em agosto no Rio. O filme mergulha no Coqueirão como é chamado o trecho da praia de Ipanema que por muitos anos foi o epicentro do jogo para revelar seus bastidores, sua evolução e seus personagens. Com o foco em deixar a bola no ar pelo máximo de tempo sem usar as mãos a altinha é também a busca de uma sintonia perfeita entre os jogadores e a bola, conhecida como o flow ou fluir.  Febre no Rio a altinha vem conquistando corações em todas as capitais e praias do Brasil e no mundo. O Rio Grande do Norte é hoje um importante foco do esporte no Nordeste que recebe essa semana o V Pipalta, um dos maiores campeonatos de altinha no Brasil. Evandro Mesquita, Cynthia Howlett, Karina Vela e Marcelo Adnet são alguns dos amantes da bolinha no alto que marcam presença no documentário. O filme tem produção da Lúdica e da Viralata, na distribuição conta com o apoio da Cavideo e distribuição Bretz Filmes. A trilha sonora original é assinada por Rodrigo Sha, que produziu uma versão remix da canção “Você não Soube me Amar” para o longa, que também conta com músicas de Qinho e Pepe Barcellos.


Dirigido pela carioca Cecília Lang, o documentário é conduzido em primeira pessoa pela própria cineasta, que desde criança foi testemunha das diferentes fases do desenvolvimento do esporte, não como jogadora, mas como espectadora.  Através de um mosaico de depoimentos, o filme revela a essência da altinha: em roda, com o objetivo de deixar a bola no ar pelo máximo de tempo possível, três ou quatro pessoas com uma bola buscam chegar ao estado de sintonia perfeita, conhecido pelos jogadores como o estado de flow.  Na contramão da gravidade altinha é a vontade de alegria, de superação das dificuldades através da brincadeira, do esporte, em um jogo sem vencidos nem vencedores. Em uma sociedade cada vez mais polarizada, a altinha vem proporcionar o bem-estar de forma democrática.  

 

O filme revela os bastidores do esporte e sua história de forma descontraída como uma conversa de praia. Dentre os entrevistados, destacam-se algumas personalidades emblemáticas da praia como: Benedito Nascimento, um dos primeiros barraqueiros de Ipanema; Rafaella Fontes, campeã mundial de Teqball, Karina Vela, estilista e por anos apresentadora no Canal Off, Victor Martins, autor e produtor do Mundialito de Altinha, Lorena Bichucher, fundadora da primeira escola de altinha para mulheres, e Patricia Lessa, conhecida como Patricinha, várias vezes campeã de futevôlei.

 

Há quem diga que a altinha é uma brincadeira de adultos ou um esporte de alto rendimento, mas inquestionável é o seu lema: não deixar a bola cair!

📌Lembre-se: higienize as mãos sempre que necessário com água e sabão ou álcool em gel


Nenhum comentário:

Postar um comentário