Maria de Fátima da Rocha, uma das moradoras que compartilhou sua experiência, lamentou a situação do saneamento: "Aqui quando chove, a água dá no joelho." A lama empoçada se tornou uma realidade angustiante para os habitantes do bairro.
Além disso, a falta de calçamento representa um desafio adicional à segurança local. Segundo Dona Fátima, "nem a polícia passa quando chove", o que mostra como as condições precárias afetam até mesmo a proteção da comunidade. Para contornar essa situação, ela teve que colocar aterro na entrada de sua casa para conseguir sair e entrar.
Sem saúde
A saúde também foi citada nas conversas. Dona Fátima contou sobre as dificuldades em conseguir exames médicos: "Alguns exames a gente tem que pagar pra conseguir. Eu tenho um problema de gastrite nervosa e precisei de um exame; ele passou um ano pra chegar o resultado. Se fosse urgência, eu tinha morrido." Esse relato destaca a urgência de melhorias no sistema de saúde local.
Sem educação
A situação educacional das crianças do bairro também preocupa dona Fátima. Ela mencionou que tem oito netos e apenas dois estão estudando, pois a mãe não conseguiu vagas nas escolas locais.
“Tem três escolas por aqui, mas não tinha vaga para as crianças. Algumas estão fora de faixa porque vieram de outra cidade." A dificuldade se agrava para uma das crianças, que é autista: "Longe de casa não tem condições, porque meu filho não tem carro", desabafou.
No bairro Santa Helena, Lawrence se comprometeu a trabalhar para mudar essa realidade ao assumir a Prefeitura de Mossoró. Ele ouviu atentamente as preocupações dos moradores e reafirmou seu compromisso em buscar soluções para os problemas enfrentados pelo Santa Helena.
"Infelizmente, situações como as de dona Fátima são as que mais temos escutado nos bairros periféricos de Mossoró. A população mais carente está abandonada", lamentou Lawrence.
📌Lembre-se: higienize as mãos sempre que necessário com água e sabão ou álcool em gel
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