Imagem: Reprodução |
No que pode ter sido a última apresentação de Rebeca no solo —ela já disse que o corpo não aguenta e que pretende deixar de fazer o individual geral, exatamente por causa do solo—, o ouro veio como consagração nos Jogos Olímpicos de Paris.
Se na trave, menos de duas horas antes, Rebeca ficou dependendo dos árbitros, que ‘canetaram’ sua nota de execução, depois de precisar simplificar a execução, no solo não deixou dúvidas. Uma apresentação perto da perfeição, com chegadas cravadas, que mereceu nota 14,133.
Todas as outras candidatas ainda iriam se apresentar, mas, pressionadas pela nota alta da brasileira, erraram. Inclusive Simone Biles, que até então tinha as três maiores notas da Olimpíada no salto, campeã no salto, no individual geral e por equipes, e que ficou só com 14,133, meros 0,033 atrás de Rebeca.
A medalha é a sexta da carreira de Rebeca em Olimpíadas, o que faz dela a maior atleta olímpica do Brasil tanto em número de conquistas (Robert Schedit e Lars Grael têm cinco) como no modelo de quadro de medalhas, já que agora ela tem duas de ouro e três de prata.
Só em Paris foram uma de ouro (a de hoje), duas de prata (individual geral e salto, perdendo ambas para Biles) e a de bronze por equipes, a primeira na história do país, que fez o Brasil poder dizer que agora tem uma “escola de ginástica”.
📌Lembre-se: higienize as mãos sempre que necessário com água e sabão ou álcool em gel
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