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Se os números da pesquisa estivessem corretos Dr Zé teria algo em torno de 4 mil votos e Flávia Tavares 12 mil.
É óbvio que a pesquisa caiu em descrédito e nem o mais iludido apoiador de Flávio acreditou.
Mas o que a história diz sobre a transferência de votos que Flávio consegue para um candidato? Vamos aos números.
Na campanha de 2012, quando Flávio Veras era prefeito com a máquina na mão, sem portal de transparência para fiscalizar seus gastos e com um cheque em branco na mão Flávio não conseguiu obter mais votos que a oposição.
O candidato da época Kerginaldo Pinto obteve 7776 votos, algo em torno de 42% dos votos válidos enquanto os candidatos de oposição (Dr Wilson, Odete, Dr Eduardo e Rômulo Paulista) obtiveram 10256 votos, algo em torno de 58% dos votos.
Há quem diga que a candidatura de Dr Wilson foi estimulada pelo próprio Flávio para dividir os votos da oposição, e se não fosse isso Flávio teria perdido a campanha, mesmo estando no auge da aceitação popular e com muito dinheiro pra gastar.
E lembrando que Kerginaldo Pinto começou sua campanha praticamente 2 anos antes da eleição. Ele já trabalhava seu nome em festas, comunidades e fechando apoios com lideranças.
Essa é a pesquisa real do poder de transferência de votos que Flávio tem, são números reais e contra eles não há argumentos.
Hoje o cenário é muito pior pra Flávio, está apoiando uma candidata desconhecida, não tem mais a máquina na mão e está sozinho.
Todos os aliados de outrora o abandonaram, ou será que foi ele quem abandonou os antigos aliados?
O tempo trará as respostas.
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