A epilepsia acomete o sistema nervoso central, fazendo com que durante um período de tempo, segundos ou minutos, uma parte do cérebro do paciente emita sinais incorretos, o que pode ocasionar as crises, que se manifestam de diversas maneiras, dentre elas, a crise convulsiva.
Existem diversas condições que estão associadas ao surgimento da epilepsia, como lesões cerebrais, tumores, desordens genéticas e infecções, como encefalites e meningites. A patologia pode ser controlada através do uso de medicamentos específicos e, em alguns casos, quando acontece a resistência medicamentosa, são realizados procedimentos cirúrgicos.
De acordo com o neurocirurgião do Hospital Promater, Rivus Arruda, muitos pacientes são diagnosticados de forma tardia, retardando um tratamento que poderia ser mais eficiente quando realizado de forma precoce. Por outro lado, existe a possibilidade do controle através de cirurgias e os resultados têm sido satisfatórios.
Além disso, quanto mais cedo for diagnosticada a doença, maiores são as possibilidades de controle, ocasionando uma melhor qualidade de vida. “O diagnóstico precoce leva ao tratamento de maneira mais rápida, isso evita estigmas e exclusão social, além de impactar positivamente na qualidade de vida do paciente”, enfatiza o especialista.
Muitas pessoas que possuem a epilepsia controlada voltam a desenvolver suas atividades do cotidiano. Por isso, é fundamental que a partir da primeira crise, o paciente procure atendimento médico e investigue a doença para obtenção do diagnóstico e início do tratamento.
📌Lembre-se: higienize as mãos sempre que necessário com água e sabão ou álcool em gel
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