Imagem: reprodução |
Resultados preliminares confirmaram que Putin conquistou cerca de 88% dos votos. Dessa forma, ele permanece no poder por mais cinco anos, até 2030.
As urnas de votação ficaram abertas de sexta (15/3) a domingo. A votação transcorreu durante os três dias, inclusive nos territórios ocupados na Ucrânia e na Transnístria, região separatista pró-Rússia da Moldávia.
Os únicos concorrentes de Vladimir Putin nessas eleições foram Nikolai Kharitonov, do Partido Comunista; Leonid Slutsky, do Partido Liberal Democrata e Vladistav Davankov, do Novo Partido Popular, todos autorizados pelo próprio presidente por serem “amigáveis” ao Kremlin.
Putin está no poder há 24 anos e é o presidente russo há mais tempo no cargo desde o soviético Josef Stalin, que governou por 30 anos.
O pleito ocorre em meio à forte repressão de opositores. O principal líder da oposição russa, Alexei Navalny, morreu no dia 16 de fevereiro de forma repentina em uma prisão do país no Ártico, onde cumpria 19 anos de pena por “extremismo político”. Navalny tentou concorrer contra Putin em 2018, mas não teve a candidatura validada.
Outro opositor de Putin, Boris Nadezhdin teve a candidatura proibida pela Comissão Eleitoral Central e pelo Supremo Tribunal da Rússia por supostas irregularidades processuais. Boris tem feito duras críticas à guerra na Ucrânia.
Além de Nadezhdin, cerca de outros 30 candidatos tiveram a candidatura rejeitada pelas autoridades eleitorais.
A viúva de Alexei Navalny, Yulia Navalnaya, desde a morte de seu marido, tem se colocado com uma forte voz da oposição, realizando apelo a todos os russos para que votem em qualquer nome que não seja Putin ou para que escrevam Navalny em letras grandes no voto. “Você pode estragar a cédula”, disse Yulia Navalnaya.
Nenhum comentário:
Postar um comentário