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Durante a audiência, foi verificado que existe uma Lei voltada para os diabéticos. Neste caso, a deputada Cristiane Dantas entra com um Projeto de Lei complementar para alterar a existente e, assim, ampliar a política pública com o objetivo de colocar o “Salvando Pernas” em prática. O deputado estadual, Galeno Torquato, demonstrou total apoio para a execução do projeto.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), 5-15% dos pacientes com diabetes vão sofrer de úlceras de membro inferior em algum momento da vida. E, 50% das úlceras se tornam infectadas, enquanto 20% evoluem para amputação do membro.
Pacientes com diabetes têm chance de 15 a 30 vezes maior de sofrer amputação do membro inferior se comparado a pacientes não diabéticos, sendo, a cada seis pacientes amputados por lesões não traumáticas, cinco foram por Diabetes Mellitus. Mais de 80% dos diabéticos com feridas crônicas nos pés evoluem para amputação e, desses, metade sofrerá nova amputação no período de dois a três anos.
Foi pensando em melhorar e mudar essa realidade, que o Dr. Gutenberg Gurgel idealizou, para atuar no RN, o “Projeto Salvando Pernas”, que consiste em criar uma rede de assistência integral ao paciente portador do pé diabético/DAOP (Doença Arterial Obstrutiva Periférica), desde sua base, captando pacientes cadastrados no Programa de Diabetes Mellitus/HAS, tanto da rede básica, quanto do Programa de Saúde da Família (PSF) para acompanhamento; à capacitação da equipe de saúde (médicos, enfermeiros e auxiliares/técnicos de enfermagem). Essa capacitação permitirá a classificação quanto ao risco do paciente diabético atendido – uma vez que, cada nível, gera condutas e ações determinadas; desde a promoção da saúde, prevenção de lesões à assistência curativa.
“O protocolo de acompanhamento prevê ações específicas para cada nível, possibilitando a ordenação de um sistema de referência e contra referência regionalizado”, explica Dr. Gutenberg e enfatiza “o projeto Salvando Pernas analisa desde a necessidade básica, no atendimento, a cursos de capacitação e assistências específicas, com exames direcionados e intervenções cirúrgicas. O nosso objetivo é reduzir 50% das amputações nos próximos 3 anos. E isso é possível!”, afirma o cirurgião vascular.
📌Lembre-se: higienize as mãos sempre que necessário com água e sabão ou álcool em gel.
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