Novo equipamento digital garante melhoria de imagem e som, além de uma lista de canais mais extensa
Imagem: reprodução |
As primeiras antenas parabólicas começaram a chegar aos lares americanos em 1975 e, logo, migraram para outros países, como o Brasil. Elas refletiam o sinal vindo do espaço (satélite) para o centro da antena, onde fica o captador, também conhecido como LNB. A partir daí, o sinal é enviado para o aparelho receptor e codificado, sendo traduzido nos canais e estações de rádio.
As antenas eram enormes e ocupavam quase o quintal todo de uma casa. Muitos mitos sobre a ferramenta foram surgindo: o perigo de ficar perto, a possibilidade de falar com pessoas de outros planetas e a preocupação de o equipamento atrair raios. Com o passar do tempo, todos foram desmistificados e a parabólica virou uma das principais formas de assistir TV em áreas urbanas e, principalmente, no campo.
O trabalhador rural Moisés de Souza lembra que seu primeiro contato com a parabólica foi no fim dos anos 80. “Eu era criança, e a antena ocupava um lugar tão grande na roça, que era uma atração. Todos os vizinhos sabiam que na nossa casa pegava sinal de TV. No início, quando explicavam que a sinal vinha por satélite, a garotada acreditava que era possível falar com ovnis. Como não tínhamos o costume de assistir à TV, passávamos a tarde brincando em volta da antena”, lembra.
Márcio Cauduro, gerente de produtos e negócios de TV da Elsys, lembra que, no início, o receptor era manual: o telespectador precisava se levantar para mudar o canal ou aumentar o volume. “Depois, chegou o controle remoto, e as antenas foram reduzindo de diâmetro. No final de 2010, grandes emissoras iniciaram um projeto de regionalização, levando os sinais de algumas afiliadas regionais para o satélite. Nesse período, alguns estados passaram a ter programação local na parabólica, movimento que vem se intensificando atualmente, com a mudança para a nova parabólica digital”.
📌Lembre-se: higienize as mãos sempre que necessário com água e sabão ou álcool em gel.
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