O espaço vai possibilitar visitação, ampliação da pesquisa e a preservação ambiental na região
Imagem: reprodução |
“Esta não é uma área qualquer, é um território com uma riqueza ambiental imensurável, de fauna e flora, que precisamos cuidar e defender”, disse a governadora do Estado, que só aguarda a conclusão das obras do Ecoposto para entregá-lo à população de Tibau do Sul e aos turistas nativos e de outros estados do país e, principalmente, aos turistas estrangeiros.
“Em breve entregaremos essa obra à Pipa, ao Rio Grande do Norte e ao Brasil! Sigamos na defesa de um mundo com sustentabilidade e inclusão social”, declarou Fátima Bezerra.
O diretor geral do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema-RN), geógrafo Leon de Sousa Aguiar, explica que o Ecoposto do Parque Estadual da Pipa, que abrange uma área de Mata Atlântica e campo de dunas, é financiado com “recursos de compensação ambiental, pagos por empresas instaladas no Estado e por causa de empreendimentos que geram impactos ambientais”.
Leon Aguiar diz que o Ecoposto servirá como área de visitação, local para reuniões do conselho gestor integrado por representantes do Estado, município e da sociedade, além de abrigar atividades educacionais, pesquisa científica, estrutura para acolhimento de policiais ambientais: “É como se fosse o Parque das Dunas e o Bosque dos Namorados em Natal, a mesma coisa, só que numa proporção menor”.
Durante a visita ao Parque Estadual da Pipa, a governadora Fátima Bezerra conversou com o engenheiro Eduardo Maia e o mestre de obras da empresa MVP Engenharia, responsável pela construção do Ecoposto. “Vamos ter uma casa do pesquisador, biblioteca e espaço disponível para que toda equipe científica possa usar e fazer usufruto de todo esse espaço”, disse Maia.
Eduardo Maia informou à governadora que já que foi iniciada a construção de uma quarta etapa da obra, destinada à produção de mudas e viveiro de plantas nativas.
“As instalações, do ponto de vista funcional, estão muito adequadas”, elogiou a governadora a respeito das obras do Ecoposto, que terá um custo de R$ 3 milhões, recursos repassados á construtora MVP por compensações ambientais das empresas Aura Minerais, com R$ 1 milhão; Esperanza Transmissora de Energia, R$ 837 mil e Mizu Cimentos, R$ 1,2 milhão.
O diretor técnico do Idema-RN, Werner Tabosa, informou ainda que todos os recursos empregados na construção, na compra de equipamentos e mobiliários, além da contratação da equipe de apoio (para o primeiro ano de funcionamento), são oriundos das compensações ambientais geradas por diferentes empresas.
"Por lei, os recursos da compensação ambiental são aplicados exclusivamente em unidades de conservação (Lei do SNUC), como é o caso do Parque Estadual Mata da Pipa (PEMP). Ações semelhantes serão destinadas para a consolidação da unidade do Pico do Cabugi e das cavernas de Martins".
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