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O ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato ao Governo de São Paulo, afirmou nesta segunda-feira (17) que o tiroteio que causou a suspensão de sua visita à favela de Paraisópolis pela manhã não foi um “atentado político”, mas sim um “ataque de intimidação”.
Ele afirma que oito homens em quatro motos foram cedo ao local da visita, questionaram o motivo da presença da equipe do candidato, fizeram filmagens e depois voltaram armados. “Dizer que foi um tiroteio corriqueiro e aconteceu nas imediações por coincidência… Não é assim que funciona”, diz.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, a troca de tiros foi com policiais que estavam na região. Um suspeito de 27 anos foi morto.
Freitas definiu o tiroteio como uma “ação de intimidação”. “Foi um recado: ‘Esse território aqui é nosso. Você não entra aqui sem a nossa permissão'”. Ele afastou a possibilidade de que tenha havido um atentado com motivação política. “Não foi atentado político. Não tinha cunho político-partidário”, disse.
Tarcísio tomava café com sua equipe quando os tiros começaram. Ele participava da inauguração do Primeiro Polo Universitário de Paraisópolis e acabou cancelando a agenda.
O candidato destacou que os tiros mostram que “o crime não quer a presença do Estado”. “Existe uma questão que precisa ser posta. Existem áreas de São Paulo que são dominadas pelo crime”, afirma. “Eu vi um trabalho que precisa ser expandido. Deve estar presente não só em Paraisópolis, mas nas 1.600 favelas do estado de São Paulo”, concluiu. O candidato ressaltou que pretende voltar à favela de Paraisópolis.
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