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O PT reforçou o caixa da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com mais R$ 34 milhões do fundo eleitoral para o segundo turno da disputa contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), marcado para o dia 30 de outubro.
Com o novo repasse, feito na última quarta-feira (5/10), a candidatura petista já arrecadou R$ 125,6 milhões, valor 190% maior do que a receita da campanha de Jair Bolsonaro (PL), de R$ 43,3 milhões.
O teto de gastos definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para os dois turnos da eleição presidencial é de R$ 133,4 milhões.
O fundo eleitoral corresponde a 98% das receitas da campanha presidencial petista. Apenas R$ 2,4 milhões foram arrecadados por meio de doações diretas feitas por pessoas físicas ou por financiamento coletivo.
Até agora, a campanha de Lula gastou R$ 81,8 milhões, cinco vezes mais do que Bolsonaro. A maior despesa, no valor de R$ 25,9 milhões, foi com a empresa do marqueteiro Sidônio Palmeira, responsável pela produção dos programas de rádio e TV do petista.
Outros R$ 10,4 milhões foram gastos com o Google, para impulsionamento de conteúdos na internet; cerca de R$ 4 milhões com a produção de eventos, como comícios e passeatas; e R$ 2,4 milhões com os escritórios de advocacia que defendem Lula na batalha jurídica contra Bolsonaro no TSE, para remover propagandas com conteúdo alegado falso.
O valor arrecadado pela campanha de Lula até agora já é 75% maior do que foi gasto pela candidatura do PT nas eleições de 2018, quando, mesmo preso em Curitiba, Lula foi candidato até ser barrado pelo TSE por causa da Lei da Ficha Limpa e acabou substituído por Fernando Haddad. Ambos gastaram R$ 71,6 milhões nos dois turnos, em valores corrigidos pela inflação, 2.220% a mais do que a vitoriosa campanha de Bolsonaro.
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