Município diz que decisão se deu em virtude dos índices crescentes dos atuais quadros virais e que decisão era inevitável.
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Segundo o prefeito Álvaro Dias (PSDB), a decisão atende a recomendações do comitê científico do município e de técnicos da Secretaria Municipal de Saúde, que usaram como base os cerca de 600 atendimentos por dia nos dois Centros de Enfrentamento às Síndromes Gripais, que funcionam desde dezembro.
"Tendo em vista que os índices de pessoas acometidas pelo coronavírus com essa nova variante ômicron, e também das síndromes respiratórias virais na nossa cidade, que tem aumentado constantemente, o comitê científico de Natal voltou a se reunir hoje [quarta-feira] e decidiu cancelar o carnaval na cidade", disse Álvaro Dias.
"Seguindo o exemplo de cidades que tem o carnaval consolidado, como Rio de Janeiro, Salvadore Olinda, vamos pensar e entender que a grande prioridade de qualquer gestor deve ser zelar pela saúde pública e pela vida de seus munícipes". Sobre os eventos privados, o prefeito disse que vai ter novas reuniões com o comitê científico para definição.
Com o cancelamento do carnaval de rua, a prefeitura disse em nota que entende que essa medida preventiva vai "preservar vidas e prestar a melhor assistência em saúde à população da cidade".
"Realizar o Carnaval iria de encontro a esse princípio. Primeiro, pelo alto potencial do evento de mobilizar grandes públicos e, consequentemente, por ampliar os riscos de uma maior propagação das doenças que hoje afetam a cidade ao mesmo tempo", pontuou a nota.
A nota reafirma ainda que, após os debates, a conclusão é de que o cancelamento da programação carnavalesca "não é apenas necessário, mas inevitável".
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