O parlamentar será um dos representantes do Senado como membro da Comissão de Meio Ambiente, além de acompanhar a governadora Fátima Bezerra
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A COP-26 acontece na cidade de Glasgow, na Escócia, e as conferências e eventos ocorrem entre os dias 31 de outubro e 12 de novembro. Representantes dos governos, ativistas, cientistas e jornalistas vão acompanhar de perto os acontecimentos nesta cidade do Reino Unido. 200 países deverão apresentar seus planos de corte de emissões até 2030. Todos eles concordaram no ano de 2015 em promover mudanças para manter o aquecimento global "bem abaixo" de 2°C acima dos níveis pré-industriais - e tentar atingir 1,5°C - para evitar uma catástrofe climática.
Representantes da Câmara e do Senado brasileiro também vão acompanhar a Conferência. A comitiva do Senado, por exemplo, inclui os integrantes da Comissão de Meio Ambiente. Ela aprovou nesta quarta-feira (27) relatório que aponta um desmonte na área ambiental promovido pelo governo federal. Segundo o documento, as ações do Poder Executivo colocam o país em trajetória oposta aos compromissos de redução de emissões e de desmatamento.
O relatório para avaliar a política climática do país e de prevenção e controle do desmatamento no período 2019-2021 também faz uma série de recomendações para que o Brasil retorne aos trilhos do desenvolvimento sustentável. O documento será levado pelos integrantes da CMA para a COP-26 e será disponibilizado aos participantes do encontro.
O Senador Jean é um dos integrantes da CMA e também participa da COP-26. Ambientalista e especialista na área de energia, ele alerta: “precisamos ficar de olho no que for decidido em Glasgow e, especialmente, nos compromissos firmados pelo Governo Brasileiro. Isso vai gerar mudanças nas leis e a troca de experiências com parlamentares de outros países pode ser benéfica para entendermos como eles estão adaptando suas legislações”.
Jean revela também que, a partir de Glasgow, vai participar com a governadora Fátima de diversos encontros com investidores e representantes de governos de países como Noruega e Dinamarca.
“Vai ser uma bela oportunidade para apresentarmos o Rio Grande do Norte a vários grupos empresariais que estão interessados em investimentos em nosso estado. Tenho a certeza de que essa viagem vai nos permitir trazer mais dinheiro para o RN, principalmente na área de geração eólica e solar”.
Os dois países nórdicos são hoje as principais referências na área de geração de energia offshore. Empresas dinamarquesas e norueguesas são responsáveis pela tecnologia para produção de equipamentos e montagem de plataformas marítimas para geração de energia eólica na maior parte do mundo. O maior parque eólico offshore do mundo está sendo construído no Mar do Norte holandês, o projeto eólico offshore Hollandse Kust Zuid 1-4 vai ter 140 geradores e capacidade de 1,5 GW, mais de ¼ da potência instalada em energia eólica no Rio Grande do Norte atualmente.
📌Lembre-se: higienize as mãos sempre que necessário com água e sabão ou álcool em gel.
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