Imagens: Reprodução |
Circula em grupos de WattsApp de Guamaré, ‘prints’ de trechos de conversas gravadas durante a Operação Máscara Negra, deflagrada pelo Ministério Público em 2012, que investigou fraude em licitação e superfaturamento na contratação de bandas para o Carnaval de Guamaré e prendeu várias pessoas.
Na época, era o prefeito Hélio de Mundinho, tio de Arthur Teixeira, atual candidato a prefeito na eleição suplementar.
Em uma das conversas, é possível verificar Arthur conversando com Tércia, a então secretária de Administração de Guamaré, Tércia Raquel Olegário Carvalho. Arthur na época, em 2012, tinha pouco mais de 20 anos de idade e não exercia nenhum cargo na administração municipal, mas já se envolvia com as situações que interessava a ele ou a algum amigo.
Em outro momento, Mércia explica que, se a documentação pedida ao amigo de Arthur tivesse sido encaminhada antes, “tinha dado certo”, como demorou, “a gente licitou”, mas adianta que vai arranjar uma maneira de resolver a situação solicitada por Arthur.
César pergunta a Artur se havia dado certo o “negócio da licitação”, fica chateado e até chama palavrão, no que Arthur fica nervoso para responder e cita a mãe sem explicar direito o que de fato ocorreu.
César pergunta se Arthur falou com Tércia, a secretária de Administração. Arthur responde que vai falar, mas desconfia que pode está sendo grampeado e diz: “é porque por telefone num pode pô, não tem como, entendeu?”.
César insiste para Arthur falar também com Kelly, a mãe dele, e ele afirma que vai pessoalmente a Guamaré resolver o problema.
César questiona de forma direta: “Será que tinha como você se informar sobre o negócio da licitação com alguém de lá?”.
Arthur afirma que vai conversar com a mãe: “Vou perguntar a mainha pra ver aí”.
Esses são apenas alguns trechos dos grampos telefônicos extraídos da Operação Máscara Negra, em que aparece o candidato a prefeito Arthur Teixeira em situação comprometedora por envolvimento indireto nas licitações da prefeitura de Guamaré.
Nessa operação, muita gente foi presa, inclusive familiares de Arthur.
Mas aí já é outra história…
Fonte: Tulio Lemos
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