Objetivo é permitir o fornecimento por produtores independentes e reduzir preço
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"O acesso às Unidades de Processamento de Gás Natural (UPGN), notadamente a de Guamaré, continua sendo um entrave. De um lado porque as novas ofertantes ainda não fecharam os contratos de processamento e transporte que garantam a efetiva entrega do gás às distribuidoras adquirentes; de outro porque o processo de definição do preço de processamento dificulta a oferta de um valor competitivo do gás por novos ofertantes", explica o secretário de Estado do Planejamento, Aldemir Freire.
Outro entrave, informou Aldemir Freire, é o preço do transporte de gás a ser definido pela ANP. "A atual metodologia proposta penaliza estados como Rio Grande do Norte e Ceará, que mesmo possuindo oferta razoável de gás, acabarão pagando tarifa mais elevada em função da distância geográfica com a região sudeste do país, cujos estados são utilizados como base para o cálculo".
Atualmente o Rio Grande do Norte está deixando de atender novas demandas industriais de gás natural, no volume de 40 mil metros cúbicos por dia, em função dessas indefinições. Também está sob risco a assinatura do novo contrato de suprimento da Potigás com a fornecedora Potiguar E&P, que responderá pelo suprimento de gás no estado em 2022 e 2023.
"O presidente do CADE, Alexandre Cordeiro Macêdo, demonstrou sensibilidade ao nosso requerimento, considera robustas nossas reivindicações e informou que o processo está em fase adiantada", declarou Fátima Bezerra no final da reunião.
📌Lembre-se: higienize as mãos sempre que necessário com água e sabão ou álcool em gel.
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