Decisão ocorre devido live em que o chefe do Planalto relacionou a vacina contra a covid-19 à aids
Imagem: reprodução |
No requerimento, a CPI determina às empresas Google, Facebook e Twitter o envio de dados sigilosos de Bolsonaro nas redes relativos a abril de 2020 até o momento ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à Procuradoria-Geral da República (PGR). Outro requerimento aprovado pede uma investigação pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, relator do inquérito das fake news.
A declaração de Bolsonaro, mentirosa, levou Facebook, Instagram e Youtube a retirarem do ar o vídeo da transmissão e foi incluída no parecer da CPI. A comissão decidiu ainda acionar a Advocacia do Senado para protocolar uma representação contra Bolsonaro no Supremo e na PGR pedindo uma retratação e a suspensão das contas do presidente nas redes.
'Serial killer': O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), decidiu pedir a responsabilização do presidente Jair Bolsonaro pela declaração da Live. "Tal episódio reforça a decisão do Presidente da República de continuar propagando informações falsas, em sua campanha antivacina deletéria para a população brasileira", escreveu Renan. O pedido do relator é que sejam adotadas ações para afastar Bolsonaro de todas as redes sociais, "para a proteção da população brasileira". Em entrevista a jornalistas, o relator chamou Bolsonaro de "serial killer que tem compulsão de morte" em função da postura do presidente durante a pandemia.
📌Lembre-se: higienize as mãos sempre que necessário com água e sabão ou álcool em gel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário