Acordo de cooperação destina imóvel da Fundase para Casa de Apoio Para Pacientes Hepáticos e Renais do Rio Grande do Norte
FOTO: SANDRO MENEZES
Em reunião realizada na tarde desta segunda-feira, a governadora Fátima Bezerra assinou a cessão de imóvel que pertence à Fundação de Atendimento Socioeducativo do Rio Grande do Norte (Fundase), localizado em Natal, para implementação do projeto da Casa de Apoio para Pacientes Transplantados Hepáticos e Renais. O prédio será destinado ao acolhimento de pacientes, familiares e acompanhantes encaminhados pelos hospitais de referência do interior do Estado. O imóvel está localizado na rua Presidente Quaresma n° 889, no bairro de Lagoa Seca, imóvel onde já funcionou a Casa Abrigo Menino Jesus.
Para a governadora Fátima Bezerra, a gestão atende cada vez mais às necessidades da sociedade civil, com a cessão de prédios que não estão sendo utilizados por órgãos estaduais. “É com muita alegria que confirmamos, neste momento, o acordo para o uso do prédio da Fundase. Teremos, agora, uma casa de apoio que vai atender estas pessoas de forma humanizada e com todo o acolhimento que se faz necessário”, destacou, lembrando também do acordo recente firmado entre Governo e a Liga Norte-Rio-Grandense Contra o Câncer de Mossoró, que possibilitará ampliar o atendimento de pacientes em tratamento oncológico naquela região.
A presidente do Instituto Vida e Esperança (Ives), Patrícia Carla, lembrou da importância desta parceria. “O Instituto tem 13 anos de existência e, vale destacar, que todo apoio ao paciente renal é indispensável. Uma casa de apoio vai reduzir o sofrimento para quem permanece em fila por um transplante, ao mesmo tempo em que vai contribuir para nossa principal luta que é reduzir o tempo de diagnóstico da doença”, afirmou Patrícia, ao destacar a importância do ato ao presidente da Fundase, Herculano Campos, e à chefe de gabinete da Fundação, Vera Oliveira.
Aproximadamente 14 mil pessoas, oriundas do interior do Rio Grande do Norte, são cadastradas com doenças hepáticas. Muitos pacientes não conseguem manter o tratamento porque precisam estar em Natal, mas não têm condições financeiras. Ao entrar na fila de transplante, que é nacional, o paciente precisa estar pronto quando um órgão fica disponível ou ele será destinado ao próximo paciente da fila, visto que o transplante deve ser realizado com a maior brevidade possível.
O imóvel, após reformado, funcionará como uma extensão do hospital, mas sem procedimentos médicos. Haverá serviço social, de enfermagem, apoio psicológico, fisioterapia e alimentação. O Instituto Vida e Esperança busca apoio de empresas privadas e emendas parlamentares para captação de recursos. O orçamento está sendo feito e o Instituto espera que a restauração possa ser realizada ainda em 2021.
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