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Na noite de 18 de dezembro, o Sgt PMRN Francisco Edmilson Silva estava nas cercanias do Carrefour Zona Norte (Natal), acompanhado de sua esposa, quando foi brutalmente assassinado por dois marginais. Há bem pouco tempo, militantes da hipocrisia fizeram um protesto no mesmo supermercado, numa orquestração política em torno da morte de um marginal afrodescendente ocorrida nas dependências de outra unidade da franquia, no Sul do País. O Sargento F. Silva era negro e herói, defensor dos direitos humanos da população de bem... A vida dele também importa?
O Governo do Estado está em silêncio sobre esse assunto, até aqui. As Forças de Segurança Pública do Rio Grande do Norte querem ouvir a Governadora Fátima Bezerra (PT) dizer que repudia o Crime Organizado e que vai se empenhar pessoalmente em sua erradicação, apoiando as polícias de todas as formas. Isso acontecerá?
Há poucos meses, baderneiros travestidos de estudantes fizeram protesto no IFRN Natal, com ameaça a funcionários e bloqueio da entrada da Unidade escolar, quando um outro Sargento PM, dentro das suas devidas atribuições legais, usou spray de pimenta contra a turba. Nesse caso, a Governadora, em pessoa, acionou o Secretário de Defesa Social no sentido de afastar o PM e levá-lo à corregedoria, dando pública declaração de suas ações nas redes sociais. Por que agora não há a mesma atitude e presteza?
O Sargento F. Silva morreu com dois salários atrasados e a certeza que o 13° de 2020 também será atrasado. A família do militar agora vive outro drama, em meio à tristeza da perda inestimável: quando a viúva receberá os proventos a que faz jus? É que, infelizmente, as famílias de policiais assassinados no Rio Grande do Norte tem uma história comum de aparente descaso do Estado diante de sua situação terrível...
Até quando a Família Policial viverá e morrerá assim?
Erick Guerra, O Caçador
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