Imagens: Reprodução
Altair dos Santos (DEM), candidato a prefeito de Agrolândia (SC), cidade com um pouco mais de 11 mil habitantes localizada a 200 km de Florianópolis, informou ter sofrido uma tentativa de homicídio na noite de ontem, quando entrava no sítio dele, na zona rural do município. Quatro tiros atingiram o veículo do candidato, de 50 anos, que saiu ileso. A Polícia Civil investiga o caso, mas não há informações sobre suspeitos.
Quando chegou ao local, por volta das 19h30, um pedaço de tronco estava no meio da estrada, bloqueando o acesso. Então, saiu do veículo, quando foram efetuados os quatro disparos. "Só deu tempo de abaixar na hora. Eu não sabia de onde vinham", afirmou. Conhecido na cidade como Altair da Mercearia, o candidato comenta que fazia o trajeto diariamente, sempre após cumprir agenda política. "A gente está na campanha, trabalhando, fazendo o papel da gente. De casa em casa. Não precisava partir para a ignorância, Isso tira a democracia", desabafou.
Sobre possíveis suspeitos, Altair diz que não ter ideia de quem partiu o atentado, mas acredita se tratar uma de tentativa de intimidação. "A gente não tem contrariedade com ninguém. Eu não sei porque fizeram isso. A gente acha que foi alguma repressão", especula.
Altair concorre pela primeira vez em uma eleição em Agrolândia, em chapa pura, com outros cinco candidatos, mas já atuava como presidente do DEM no município. Questionado se vai prosseguir com a candidatura, ele alega não ter condições para seguir, mas vai esperar uma reunião com o partido, que será realizada amanhã. "Eu não tenho espírito para seguir. Mas pelo partido, pelos vereadores, vou ter que continuar, sabe? Mas é difícil", comentou o comerciante, que declarou ainda que vai mudar a rotina e contratar segurança particular para atuar na campanha caso continue na disputa.
O candidato prestou depoimento na tarde de hoje na Polícia Civil de Rio do Sul, cidade vizinha. Mais cedo foi realizada a perícia no local do crime e no veículo. O delegado Daniel Zucon, responsável pelo caso, disse à reportagem que ainda não há nenhum suspeito ou motivação. "Como o local é muito ermo, de mata, por enquanto, as informações que a gente tem são as que foram repassadas pela vítima", afirmou. A autoridade policial pede a colaboração da comunidade da região para denúncia pelo número 181, da Polícia Civil de Santa Catarina.
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