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O governo federal anunciou um programa de recuperação econômica com objetivo de criar 1 milhão de empregos a partir da retomada de obras públicas. O plano prevê aportes de R$ 30 bilhões do Tesouro Nacional até 2022 em obras listadas pelo Ministério da Infraestrutura. Outros ministérios, como o do Desenvolvimento Regional e o de Minas e Energia, também preparam ações.
Internamente, a ação é propagandeada como uma versão brasileira do “Plano Marshall”, programa dos Estados Unidos de apoio a países aliados após a Segunda Guerra Mundial.
Bastidores: o governo avalia que os efeitos da crise se estenderão no ano que vem e que as medidas já lançadas, com impacto fiscal perto de R$ 300 milhões, são apenas paliativas.
Em detalhes: o programa é coordenado pelo ministro Walter Braga Netto (Casa Civil), sem a participação direta do ministro Paulo Guedes (Economia), que tem ressalvas ao aumento do gasto público. A equipe econômica prefere ampliar a concessão de crédito e estimular o protagonismo do setor privado na recuperação do país.
A ala formada por militares do Palácio do Planalto defende o aumento do gasto público por não acreditar em resultado no curto prazo do plano de privatizações e concessões. O secretário de Desestatização, Salim Mattar, disse que não haverá possibilidade de vender ativos este ano.
📌Lembre-se: higienize as mãos sempre que necessário com água e sabão ou álcool em gel.
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