Especialistas inscritos no chamado Teste Público de Segurança
(TPS), organizado pelo TSE, terão até sexta-feira (29) para tentar burlar o
sistema da urna eletrônica, fazendo ataques ao sistema tentando identificar
possíveis vulnerabilidades.
Segundo o TSE, foram inscritos três técnicos individuais e
cinco equipes, que participam do teste na sede do tribunal, em Brasília. A
primeira edição do teste aconteceu em 2009 e, desde então, foram realizadas
outras três edições: 2012 2016 e 2017. Em 2016, o teste passou a ser
obrigatório e disciplinado por resolução do TSE. A norma prevê que os testes
sejam realizados, preferencialmente, no ano anterior à eleição, para que
eventuais falhas possam ser corrigidas nas urnas que serão utilizadas no
pleito. Segundo o TSE, até agora 89 investigadores já participaram dos testes.
Se forem apontadas falhas, elas são corrigidas e é feito um teste de
confirmação, para que os investigadores chequem se o ataque foi impedido. Em
2017, o teste apontou seis falhas no sistema. Em um dos ataques, um grupo
conseguiu acessar e identificar a sequência de votos no equipamento. De acordo
com o TSE, porém, não foi possível alterar os votos.
Obrigada pelas explicações dos equipamentos de segurança eletrônica no Brasil!
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