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Três candidatos ao Conselho Tutelar de Fortaleza tiveram as candidaturas cassadas e estão inelegíveis, dentre eles o segundo mais votado, Marcos Farias. Além dele, a suplente Edna Santos e o candidato José Auri Maia Júnior (não eleito), tiveram os votos considerados nulos. Eles violaram regras de propaganda e de apoio de figuras públicas.
O Ministério Público do Estado (MPCE) havia pedido a impugnação da candidatura de 10 eleitos e 10 suplentes. Além das denúncias do MPCE, foram registrados outros processos no Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica). A Comissão Especial responsável pelas eleições e o Comdica não concederam entrevista.
Conforme o resultado oficial, publicada na tarde desta sexta-feira (1°), Marcos Farias violou regras eleitorais que tratam de propaganda. Uma delas veta ao candidato “fazer propaganda enganosa”, ou seja, prometer resolver demandas que não são atribuições do Conselho Tutelar.
Já Edna Santos violou o artigo 4° que proíbe “apoio político-partidário e/ou de lideranças religiosas e/ou artístico a quaisquer dos candidatos e candidatas”. José Auri também violou regras de propaganda de apoio de figuras públicas, mas não chegou a recorrer da cassação. Edna e Marcos recorreram, mas a decisão do Comdica foi pela invalidez das candidaturas.
O G1 tentou contato com Marcos Farias através do gabinete do vereador Carlos Dutra (PRB), mas as ligações não foram atendidas. A candidata Edna Santos não foi localizada até a publicação desta matéria.
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