Imagem: Assessoria |
Com o objetivo de tratar de detalhes relativos aos
indicadores de acometimento de arboviroses no município, com análise por sobre
dados oficiais e busca de orientações técnicas e efetivas com referência ao
tema, a secretária municipal de Saúde, Viviane Lima acompanhada da técnica da
pasta, Irani Duarte, reuniu-se na última quarta-feira, dia 28, na capital do
estado, com a titular da Subcoordenadoria de Vigilância em Saúde, da Secretaria
Estadual de Saúde Pública – SESAP, Alessandra Lucchesi.
A secretária relatou que diante da preocupação do governo
municipal com informações infundadas e que aterrorizam a população assuense,
disseminadas recentemente por pessoas sem compromisso com o povo, procurou
reunir-se com a representante do órgão estadual com o intuito de se embasar
oficialmente da situação. Alessandra Lucchesi descreveu que, até o presente
momento, não há elementos comprobatórios para afirmar acerca de uma suposta
epidemia das arboviroses na cidade de Assú. O que há de fato é um sinal de
alerta.
Viviane Lima conta que foi feita uma análise pelo
município através de estatística oficial do Ministério da Saúde e traçado um
quadro comparativo com relação aos casos de dengue, correspondente aos últimos
dez anos, com base em levantamento gráfico. “Em 2012, 2015 e 2016, os números
foram infinitamente maiores, inclusive foi identificado muitas cidades no
estado com números maiores que Assú, na atualidade, o que as tornam
prioritárias até o presente”, constatou a secretária municipal de Saúde.
Na instância da 8ª Região de Saúde, jurisdição a qual
pertence o Assú, considerando a incidência de dengue em investigação
atualmente, o município ocuparia a quinta posição em número de casos, ficando
com índices inferiores a cidades como Pendências, Angicos, Fernando Pedroza e
Ipanguaçu. Sobre a ausência do Carro Fumacê, a subcoordenadora Alessandra
Lucchesi esclareceu que “nenhuma cidade do estado tem acesso ao Carro Fumacê
porque falta o inseticida no Brasil”.
“Temos nota técnica oficial do Ministério da Saúde
justificando a falta do veneno, além de alerta que não é orientada a compra de
inseticidas por parte dos municípios, pois não oferecem segurança no seu uso e
podem causar danos à saúde da população”, acrescentou, advertindo que essa
atitude não é validada pela SESAP. “Portanto, a fala da subcoordenadora
tranquiliza um pouco a população quanto à possibilidade de epidemia das
arboviroses, que infelizmente acometem de vez em quando a população; porém pede
que continuemos vigilantes e focados no trabalho de combate ao Aedes aegypti”,
concluiu a secretária Viviane Lima.
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