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Oito governadores do Nordeste abandonaram os afazeres e torraram dinheiro público, inclusive no aluguel de jatinhos, para viverem um dos momentos mais desmoralizantes desde a prisão do ex-presidente Lula por corrupção. Os nove foram barrados por um despacho do juiz Sérgio Moro, assinado na véspera, proibindo demagogia rastaquera na carceragem da Polícia Federal, onde meliante comum cumpre pena.
O objetivo da visita não era político, destinado a Lula. Era a chance de fazer média com eleitor ignorante que ainda votaria do meliante.
Ansiosos pelo gesto demagógico, os governadores nem sequer se deram ao trabalho de checar na PF se a visita seria autorizada.
Governadores pagaram um mico inesquecível: até tiveram acesso à sede da PF em Curitiba, mas foram barrados.
Foram barrados os governadores Flávio Dino(PCdoB), do Maranhão; Rui Costa (PT), da Bahia; Paulo Câmara (PSB), de Pernambuco; Wellington Dias (PT), do Piauí; Ricardo Coutinho (PSB), da Paraíba; Camilo Santana (PT), do Ceará; Renan Filho (MDB), de Alagoas; Tião Viana (PT), do Acre; e Waldez Góes (PDT), do Amapá. O único ausente do Nordeste foi o governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria(PSD).
Barradas, suas excelências não reclamaram, não são loucos. Mas posaram para foto exibindo o despacho de Sérgio Moro. Foi engraçado.
O Ministério Público deveria processar os governadores do Nordeste que abandonaram seus afazeres e torraram dinheiro público, alugando jatinhos, para tentar visitar um criminoso comum em Curitiba. Vexame.
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