Foto: Eduardo Maia
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte sediou debate, por propositura do deputado Hermano Morais (PMDB), em torno da situação das agências bancárias destruídas no Estado, por conta da criminalidade. A audiência pública, promovida nesta sexta-feira (12), reuniu representantes de diversos municípios, agências bancárias e dos Correios, além de autoridades da segurança pública estadual. O número de ataques a agências bancárias e carros-fortes registrados este ano, em 27 cidades do RN, já chega a 36. Somando-se esses números aos ataques às agências dos Correios este ano, já são 54 ocorrências em 38 cidades potiguares.
“Além do clima de insegurança instalado por essas ações, a demora no restabelecimento dos serviços bancários causa prejuízos para os cidadãos, que precisam se deslocar para municípios vizinhos com a finalidade de resolver suas demandas bancárias e, por consequência, acaba aplicando seus recursos nestas outras cidades”, justifica Hermano Morais.
Esse é o principal problema destacado pelo presidente da Federação dos Municípios do RN (Femurn), Benes Leocádio, que sugeriu a união entre os poderes e entes envolvidos para solucionar o problema. “Vivemos um momento de bastante apreensão. As cidades estão ficando sem instituições bancárias e sem serviços. As ocorrências já somam mais de três dezenas. Não é possível que estejamos regredindo à época em que precisávamos ir até a capital para usar agência bancária. É hora de darmos as mãos e dizer que alguma coisa precisa ser feita para ontem”, sugeriu.
Representante da União dos Vereadores do RN, o vereador de São Paulo do Potengi Diogo Alves, destacou a situação de alerta permanente nos municípios potiguares. “A palavra que ecoa é: socorro. Pela incerteza do que pode acontecer na madrugada”, destacou.
O coordenador do Sindicato dos Bancários, Gilberto Monteiro, ressaltou a importância dos bancos para a economia nacional e elencou o período que algumas agências bancárias permanecem fechadas. As agências das cidades de Acari, Lajes, Florânia, São Paulo do Potengi, Caraúbas e Touros estão fechadas há três ou até cinco meses. Esse período chega há 13 meses, como em Pedro Avelino e até 15 meses, que é o caso de Afonso Bezerra. “Sabemos que não existe uma solução simplista, mas precisamos de urgência”, disse.
O primeiro representante das instituições financeiras alvo das ações dos bandidos a se pronunciar foi o diretor geral dos Correios, Rodrigo do Patrocínio Medeiros. O gestor destacou o investimento em segurança feito pela instituição. “Temos 182 agências no RN, dessas, 24% estão sem poder prestar o serviço por algum problema em decorrência de ação criminosa. O Correios investiu mais de R$ 10 milhões em segurança apenas no RN. Ainda não sabemos a solução, mas essa iniciativa é válida e a ideia de união entre os poderes e os entes é o que a gente precisa”, disse.
O representante do Banco do Brasil, Luiz Gustavo Monteiro, destacou que o problema não é só do RN. “O Banco do Brasil tem sofrido em todo o país. A gente enfrenta uma onda de crime organizado e chegamos à conclusão que não conseguimos conter sozinhos”, disse. Para Lamarck Rodrigues, gerente regional da Caixa Econômica Federal, além da preocupação com as questões de segurança, há a preocupação com a manutenção dos serviços. “Trabalhamos para que os serviços nas agências que sofrem ataques sejam reestabelecidos e a população não seja mais penalizada”, disse.
Medidas
A segurança pública foi representada pelo Comando da Polícia Militar no Interior do estado, Polícia Civil e Secretaria Estadual de Segurança. Apesar de reconhecer que a situação é grave, o delegado da Divisão Especializada de Combate Ao Crime Organizado (Deicor), Marcuse de Oliveira Cabral, destacou que o número de crimes contra instituições financeiras no interior não aumentou em relação ao ano anterior, mas sim o potencial lesivo das ações. “A utilização do armamento pesado foi vulgarizada. Tem também o caráter interestadual das quadrilhas organizadas. Aqui destacamos a problemática de se investigar uma organização criminosa que tem ramificação em todos os estados”, explicou.
O comandante da PM no interior, Tenente Coronel Mendonça, e o delegado da Polícia Civil Correia Júnior – representando a secretária estadual de Segurança Pública, Sheila Freitas - também participaram do debate. “O aumento das facções criminosas disseminaram suas ramificações em todos os estados e perceberam uma vulnerabilidade no Nordeste”, disse.
A audiência pública foi acompanhada por representantes dos Poderes Executivo e Legislativo dos municípios atingidos, empresários, comerciantes, além de sindicatos e associações.
Márcia Maia volta a requerer ações para Segurança
Foto: Eduardo Maia |
Preocupada com os altos índices de crimes no RN, a deputada Márcia Maia (PSDB) vem apresentando pleitos para melhoria da segurança pública. Recentemente, encaminhou à Secretaria de Segurança Pública e da Defesa Social a ampliação do efetivo policial no município, que tem uma população de mil habitantes e conta com apenas 6 policiais. A deputada também solicita a implantação do Plano Estratégico da Segurança (Planesp), o sistema de vigilância em vídeos nas áreas de maior incidência de violência e concurso público para a Polícia Civil.
“O Rio Grande do Norte ultrapassou em maio a marca dos 800 assassinatos, chegando próximo a 900. As políticas repressivas são importantes e requerem investimento adequado em ações diversas”, alertou a parlamentar.
Em relação ao monitoramento por vídeo, Márcia Maia lembrou que o registro, em média, de 6,78 mortes por dia, numa escala crescente, aponta para uma necessidade de implantação do sistema nas áreas com altos índices de violência.
A necessidade de concurso para a Polícia Civil foi defendida pela deputada tendo em vista o déficit no contingente e a expectativa de que cerca de 200 agentes se aposentem ainda este ano. “Sem estrutura os policiais não tem como dar suporte à população, nem realizar um bom trabalho”, afirmou.
Larissa Rosado sugere Plano de Convivência com Semiárido ao Governo do RN
Foto: Eduardo Maia |
“A convivência é uma proposta cultural, que visa contextualizar saberes e práticas tecnológicas, econômicas e políticas apropriadas à semiaridez, reconhecendo a heterogeneidade de suas manifestações sub-regionais, considerando também as compreensões da população local sobre esse espaço, suas problemáticas e alternativas de solução”, explica Larissa Rosado.
De acordo com o documento, o Plano Estadual de Convivência com o Semiárido Potiguar deve ter como objetivo o fortalecimento da capacidade do Estado em pensar as políticas públicas, nessa área, de forma estratégica.
“O Estado deve desenvolver ações coordenadas e planejadas de convivência com a estiagem nas mais diversas áreas, indo além do próprio plano hídrico, com atuações também nos eixos econômico, social, segurança alimentar, inovação tecnológica, conhecimento, dentre outros”, acrescentando que isso deve ser construído e implementado de modo dialógico, com os mais diversos setores da sociedade.
Terminal Rodoviário
A deputada também requereu ao Executivo Estadual a limpeza e conservação da estrutura física do Terminal Rodoviário de Mossoró ‘Diran Ramos do Amaral’. Segundo o documento, o prédio, onde também funciona o Centro Administrativo Integrado que comporta os serviços da Central do Cidadão e do Detran, está em estado de abandono.
“A falta de limpeza e conservação das estruturas desses espaços tem ocasionado uma rápida degradação das instalações, além de gerar desconforto para a população que diariamente se utiliza dos diversos serviços lá prestados”, aponta Larissa.
Reajuste da tarifa do transporte intermunicipal será debatido na Assembleia Legislativa
Foto: João Gilberto |
Com o intuito de estreitar o diálogo entre a sociedade, o Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (DER) e as empresas que operam o transporte intermunicipal no Rio Grande do Norte, a Assembleia Legislativa vai promover uma audiência pública na próxima segunda-feira (15), às 14h, no plenário da Casa. A audiência, de iniciativa da deputada Cristiane Dantas (PCdoB), irá discutir o reajuste da tarifa do transporte público intermunicipal.
“O objetivo é promover o diálogo entre as partes, desde o estudante até as empresas, para que o poder público e a iniciativa privada deem mais transparência à metodologia do cálculo que define o percentual de reajuste da tarifa”, justifica a parlamentar.
No último dia 24 de abril, o DER definiu o reajuste na Região Metropolitana de Natal variável entre 10% e 16%. No interior do Estado, o aumento autorizado foi 14,5%, em média.
As linhas que operam no Nível 1 - Natal/Genipabu e as linhas C, D, E e L de Parnamirim – tiveram aumento de R$ 3,10 para R$ 3,60. Já as linhas Natal/Parnamirim (A, J e P), Natal/Macaíba (via BR-101), Pirangi e Parnamirim (Linha B) passam a custar R$ 4,20.
O valor das passagens das linhas Natal/Ceará-Mirim e Natal/Jacumã, que custavam R$ 4,90, passou para R$ 5,60; de Natal a São José de Mipibu, teve aumento de R$ 6,10 para R$ 7; e de Natal para Nísia Floresta e para Monte Alegre passam de R$ 6,50 para R$ 7,50.
Para participar do debate foram convidados representantes do DER/RN, Fetronor, Sintro/RN, Promotoria de Defesa do Consumidor, OAB e entidades estudantis, além da sociedade civil.
“O objetivo é promover o diálogo entre as partes, desde o estudante até as empresas, para que o poder público e a iniciativa privada deem mais transparência à metodologia do cálculo que define o percentual de reajuste da tarifa”, justifica a parlamentar.
No último dia 24 de abril, o DER definiu o reajuste na Região Metropolitana de Natal variável entre 10% e 16%. No interior do Estado, o aumento autorizado foi 14,5%, em média.
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