Na queda de braço para quem será cassado antes entre a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) e o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que renunciou à Presidência da Câmara dos Deputados, tudo leva a crer que o algoz da petista vai levar a melhor.
Prevista para entrar em votação hoje no plenário da Câmara, a degola de Cunha ficou para a próxima semana, mas os prognósticos entre o salão verde da Câmara e o azul do Senado é que suas manobras para adiar para setembro darão certo. Como a votação final do impeachment está prevista para o próximo dia 26, Dilma poder ser jogada na jaula dos leões antes de Cunha.
Para oposição, Dilma terá mais votos; para governistas, impeachment é inevitável
O senador Humberto Costa (PT-PE) disse hoje (10) acreditar ser possível à presidenta afastada Dilma Rousseff conseguir os votos suficientes para evitar o seu impeachment na votação final do Senado. Segundo o senador, alguns parlamentares estariam optando votar a favor do impedimento por não se expor a “pressões” neste momento, mas que acenam com a possibilidade de mudança de posicionamento.
Na madrugada desta quarta-feira, o Senado aprovou por 59 votos a 21, o parecer do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) julgou procedente a denúncia contra Dilma. Para evitar o impeachment, a petista precisa arregimentar o voto de, pelo menos, 27 senadores, pois Renan Calheiros, presidente da Casa, disse que não vai votar.
Já o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) disse que o resultado dessa quarta-feira mostra que o plenário já se decidiu pelo impeachment de Dilma. “Essa votação representa a cristalização de uma situação política absolutamente consolidada e irreversível pelo afastamento definitivo da presidente Dilma. Essa convicção já está firmada no Senado”.
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