Após ter dito semana passada que, se houve caixa dois em sua campanha, isso ocorreu sem seu conhecimento, a presidente afastada, Dilma Rousseff, adotou nesta segunda-feira nova resposta para a delação de seu ex-marqueteiro, João Santana. Em depoimento na última quinta-feira, o publicitário e a mulher dele, Mônica Moura, admitiram ao juiz Sérgio Moro que os depósitos de US$ 4,5 milhões feitos pelo empresário Zwi Skornicki na conta do marqueteiro na Suíça eram para pagar dívidas da campanha presidencial de 2010 sem declaração à Justiça Eleitoral, ou seja, caixa dois.
Em entrevista à Rádio França Internacional, Dilma alegou que, como o caixa dois teria ocorrido após eleição, ele não atingiria sua campanha:
— Querida, nem o João Santana nem a mulher dele acusaram a minha campanha. Eles se referem a episódios que ocorreram depois de encerrada a campanha, e depois que o comitê financeiro da minha campanha foi dissolvido, dois anos depois. Então não há nenhuma afirmação que atinja a mim e a minha campanha. E é público e notório que eu jamais autorizei caixa dois na minha campanha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário