Até o dia 9 de abril, o Ministério da Saúde já tinha registrado 153 mortes por H1N1 em todo o país, segundo boletim divulgado nesta terça-feira (19). Foram 51 mortes desde o boletim anterior, referente aos casos até 2 de abril.
Ao todo, foram registrados 1.012 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza A/H1N1 até 9 de abril. A SRAG é uma complicação da gripe. Em uma semana, foram registrados 326 novos casos de SRAG por H1N1 no país.
Além das mortes por H1N1, houve 8 mortes por influenza A de subtipo não especificado e 6 mortes por influenza B. O estado de São Paulo teve o maior número de óbitos por influenza: 91, correspondendo a 57,7% das mortes do país.
Os outros estados que registraram óbitos por H1N1 foram Santa Catarina (10), Goiás (9), Rio de Janeiro (8), Rio Grande do Sul (6), Minas Gerais (4), Pará (3), Bahia (3), Distrito Federal (3), Mato Grosso do Sul (3), Mato Grosso (2), Paraná (2), Ceará (2), Rio Grande do Norte (2), Amazonas (1), Paraíba (1), Pernambuco (1) e Amapá (1). Houve ainda um caso de morte em que o paciente foi infectado em outro país.
A camanha nacional de vacinação contra gripe começa no dia 30 de abril, mas vários estados já anteciparam a aplicação das doses.
A vacinação contra influenza no SUS é destinada a alguns grupos prioritários: crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, mulheres que deram à luz há menos de 45 dias, idosos, profissionais da saúde, povos indígenas e pessoas portadoras de doenças crônicas e outras doenças que comprometam a imunidade.
A vacina aplicada é a trivalente, que protege contra H1N1, H3N2 (ambos vírus da Influenza A) e uma cepa da Influenza B. Em clínicas particulares, a vacina já está disponível.
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