Nos corredores do Congresso Nacional, o clima é de total expectativa para a próxima terça-feira, dia em que o PMDB vai, enfim, decidir se rompe formalmente com o governo da presidente Dilma Rousseff. Confiando em um desembarque do maior partido da Câmara e do Senado, parlamentares do PP esperam o resultado do encontro para marcar a convenção do partido. A ala do Partido Progressista que também quer abandonar Dilma se reuniu nesta terça-feira com o presidente Ciro Nogueira (PP-PI) para entregar assinaturas que pedem a saída do partido da base governista. Aliado do Planalto, Nogueira marcou para a próxima quarta-feira, um dia depois da reunião do PMDB, um novo encontro com seus correligionários para agendar a data da convenção. A expectativa dos dissidentes é que o encontro aconteça já no início de abril. "A saída do PP está engatilhada e vai se somar com o tiro do PMDB", afirmou o deputado Jerônimo Goergen (RS), um dos principais articuladores do rompimento com o Planalto, que acrescenta que a decisão dos peemedebistas pode acabar "liberando" demais partidos aliados. O próximo passo do grupo é garantir que os cinco parlamentares que compõem a comissão do impeachment votem contra a presidente da República. A maior resistência parte do ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf.
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