Entre as planilhas de pagamento de propina sob os cuidados da secretária da Odebrecht Maria Lúcia Tavares, há uma em que estão detalhados pagamentos referentes às obras da Linha 4 do metrô no Rio de Janeiro, um dos principais legados das Olimpíadas deste ano, de cujo consórcio construtor a Odebrecht Infraestrutura faz parte. Segundo o documento apreendido pela Polícia Federal, o beneficiário "Proximus" solicitou 2,5 milhões de reais à empreiteira em outubro de 2014, na semana anterior ao segundo turno das eleições de 2014, e recebeu 2 milhões de reais nos quinze dias seguintes por meio da conta "carioquinha". No endereço indicado para a entrega do dinheiro, um prédio comercial na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, os valores deveriam ser entregues a uma mulher chamada Olivia Vieira.
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