A inteligência da Polícia Militar do Distrito Federal informou a direção-geral da Câmara que o ato em defesa do governo reuniu em Brasília entre 12 mil e 15 mil pessoas em frente ao Congresso.
Lula cancelou o discurso que faria.
Dos 546 ônibus que receberam autorização para entrar na cidade, apenas 334 foram efetivamente. Ou seja: os manifestantes de fora da capital eram estimados em 16 700, ante os 23 700 esperados.
A PM relatou que, nos ônibus, havia grande quantidade de comida embarcada — fardos e fardos de arroz, por exemplo. Isso fez com que a inteligência relatasse a possibilidade de os manifestantes acamparem por vários dias em frente ao Congresso.
Na parte “artística” do ato, a organização distribuiu uma programação digna de um festival cultural — que poderia bem ser batizado de “Lulapalooza”. Na lista de cantores se destaca o pernambucano Otto. Chama a atenção a presença de um João Santana, homônimo do marqueteiro de Lula e Dilma Rousseff preso em Curitiba.
A lista de mais de 70 atrações inclui ainda grupos, instrumentistas, palhaços, drag queens, capoeiristas, grupos de poesia, rappers, DJs e comunidades de terreiros. Há vários nomes alusivos ao momento político, como Sarau Radicais Livres, grupo Sabor de Cuba e o Samba da Resistência.
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