Boquejando para as milícias do PT, dia desses, Luiz Inácio Lula da Silva ironizou o fato de os movimentos pró-impeachment usarem as cores verde e amarelo. E veio lá com suas frases de efeito e gosto duvidoso: se abrissem as veias dos manifestantes antigoverno, ele poetizou, o sangue seria vermelho, como o dos esquerdistas.
Não entendi se foi só um momento infeliz de sua retórica ou um convite. Talvez as duas coisas.
Vejam esta foto. É Lula nesta segunda, durante entrevista coletiva a veículos estrangeiros.
Como se nota, está com uma gravata com as cores do Brasil… Ora vejam: quando se trata de ocupar as ruas, o que a gente vê, para usar a imagem do companheiro, são as veias abertas da impostura: as ruas se tingem de vermelho.
Ao falar ao mundo, o sujeito que exercita todos os dotes do rancor resolve usar as cores nacionais, aquelas mesmas das quais ele fez pouco caso ao conclamar os petistas a lutar contra a Lava Jato.
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